segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Dia 2 – 05.02.06 por Pedro Rodrigues

Apertou o tempo. Fizemos um longo trabalho prévio de massagens, respiração e equilíbrio.

Nas Bolinhas, com 3 em roda chegamos até a uma bola para cada.

O Samurai e Gueixa se provou bom aquecimento e treino físico (condicionamento mesmo), já introduzindo um elemento rudimentar ou caricato da composição corporal de personagens. O samurai foi feito normal, com uma congelada do passo e com chute. Na gueixa, acho que introduzimos alguns gestos de mão, não lembro. Posso pensar em algo. Acho que tinha uma congelada no passo dela, não tinha? Fizemos uma seqüência com 3 passos de cada tipo. E o

Pega-Pega com Samurai e Gueixa.

Quero experimentar o Samurai com Bastão e a Gueixa com bolinha. E vice-versa!

Onde Estou Eu. O Haruki expressou bem o “Clint Eastwood preso”... uma hora colocou as mãos na grade, mas não foi isso que mostrou onde ele estava. Ele se sentia preso. Teve uma outra cena em que os dois faziam muitas coisas na maternidade; mostrava pela mímica, não pela reação ao ambiente visualizado. O exercício seguinte evidencia mais este aspecto.

O Que Aconteceu. Idealmente, é feito apenas entrando em cena e atravessando o palco. Algumas vezes os atores criam ações para contar o que aconteceu. Um bom ator ao entrar em cena já não deixa dúvidas, antes das palavras. Antes ainda dos gestos.

Não vem de dentro, reflete o de dentro.

Polir para bem espelhar a imagem. E sintonizar esta imagem.

Ler a Carta, passaram a carta um para o outro. Atentei que duas pessoas podem reagir diferentemente à mesma carta, igualmente à tevê. Foi bom para perceber o bom grau de entrosamento e criação que atingimos. Colocamos o barro a girar e logo as formas se assumem. E foi bom pelo prazer lúdico de encenar.

Não lembro se fizemos a atividade cotidiana.

E assim foi mais um.