terça-feira, fevereiro 28, 2006

Dia 4 - 12.02.06 por Luiza

Apenas complementando o que o Há disse.

Realmente, concordo com ele. Acho que foi com esse ensaio que percebi o potencial do texto que temos em mãos e a nossa capacidade de criar e de desenvolver cenas a partir de exercícios que de início parecem simples e sem grandes promessas. Acho que parte de mim teve grande receio no começo dos ensaios. Como desenvolveríamos algo apenas com os exercícios? Como uma peça, ou que seja cenas soltas, seriam criadas apenas com os exercícios? Sem ter como objetivo ‘criar uma cena com começo meio e fim’.

Fiquei muito impressionada com o resultado do exercício das substâncias, que depois acrescentamos frases escolhidas do texto.
Foi muito interessante ver como três frases escolhidas aleatoriamente pelos três atores pode dar forma a uma improvisação de tanta força e magnitude como aconteceu.
Como o Há já descreveu, o nosso entrosamento foi incrível! Foi o que mais mexeu comigo até então. O diálogo que criamos com as nossas frases deu uma dramaticidade enorme à cena e ela por fim ficou muito forte e, segundo o diretor (única platéia) passou uma verdade e uma intensidade muito boa. Fiquei muito impressionada com esse resultado. E mais ainda de como grandes resultados surgem de tão pouco...