segunda-feira, setembro 25, 2006

Textos e mais textos... - dia 33, por Bruno.

Discutimos idéias de cenário, figurino e as possíveis datas para a apresentação do ensaio aberto. Lemos as cenas do empresário e do jejuador, já que a Lu estava viajando. Depois, fizemos algumas passadas. Começamos com a cena do início da peça e terminamos com a cena da senhora generosa. Fiz sem o roteiro na mão, mas falta ainda firmeza nas falas. Pelo menos, deu pra experimentar mais a liberdade dos movimentos. O empresário tem uma voz mais inflada quando está sozinho com o jejuador. Esse ar todo some quando ele se empolga e se transforma no “maléfico” em frente ao público. Percebemos que fiquei me apoiando na bengala, que deve ser apenas um instrumento visual do personagem “maléfico”.
O empresário precisa soltar mais os braços e ser mais articulado.
quarta-feira, setembro 20, 2006

Blablação... - Dia 32, por Bruno.

Iniciamos o ensaio com nova leitura do roteiro – com as devidas alterações – alternando os personagens. Percebi que todos nós temos bem fixadas as características de cada personagem, sendo que a leitura, mesmo realizada por outro ator/atriz, manteve, quase que na totalidade, os padrões já pré-estabelecidos e trabalhados até o momento. Entretanto, foi um exercício interessante.

Finalizada a leitura, passamos a peça com texto. Alguns personagens não estão decorados como, no meu caso, o empresário. Tenho encontrado bastante dificuldade em me organizar pra decorar as falas e isso tem atrapalhado, deveras, o andamento dos ensaios. Em seguida, fizemos uma segunda passada sem texto, apenas com blablação. Senti-me mais livre e pude focalizar mais nos trejeitos e nas movimentações dos personagens – mais uma vez, particularmente, do empresário. Foi legal constatarmos que as intenções do enredo estão, assim como as características dos personagens, bem claras pra todo o elenco. Embora a comunicação fosse impossível em decorrência do gramelô (blablação), era notória a sincronia das ações ao texto já ensaiado. Curti.