quinta-feira, julho 13, 2006

Brutalizando – Dia 24, por Bruno

Confesso que não prestei atenção alguma às músicas até alguém comentar que elas estavam tocando. Realmente, alguns personagens parecem ter mais coerência com algumas músicas do que outros; mas creio que não pela personalidade do personagem em si (pois acho que é cedo para conseguirmos definir todas elas – se é que, mesmo com todo o tempo do mundo, isso chegue a ser possível) mas sim em decorrência da cena, ou cenas, em que ele está inserido. Por exemplo, não consigo visualizar o empresário (imagem de despedida do jejuador) sob uma música animada. Mas, se esse mesmo personagem estivesse em um local diferente, sob uma situação diversa, talvez fizesse algum sentido.

Passamos as cenas do primeiro ato individualmente, mas na ordem cronológica. Primeiro a apresentação do jejuador e a aparição do caipira, depois a mãe e o filho, seguidos pelo casal, depois os fiscais, os archortes, a senhora generosa, o 40º dia e, terminando, com a despedida. Antes de cada cena, fazíamos um breve exercício de cada personagem com suas imagens. Primeiro, simplesmente reproduzíamos a imagem e permanecíamos parados. Em seguida, impúnhamos movimentos leves até liberar o controle total para o personagem. Findo o exercício, fazíamos a cena. Essa atividade foi boa porque, e em decorrência do fato do grande número de personagens, matinha a concentração apenas nos necessários para a cena em questão.

Concordo com a brutalidade do namorado. Fazer o que?? Mas os ajustes deixaram, realmente, a relação entre os dois, e a cena, mais coesas.